Pessoas com mobilidade reduzida: os efeitos da guerra sobre elas

Postagem do dia 18 de maio de 2022, no antigo Blog Vollenz

As pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida sofrem diversas vezes com adversidades e barreiras em seu dia a dia, seja no transporte público ou na falta de planejamento urbano. Mas afinal, o que fazer quando há esse desvio da “zona de conforto”?

Vamos imaginar situações, que não são tão comuns, mas que podem acontecer: uma invasão, um conflito armado ou uma guerra. Nestes cenários, a mobilidade para pessoas com limitações físicas reduzidas se tornam quase impossíveis.

Essa realidade tem proporção ainda que distante do Brasil, mas é fundamental pensar que ninguém está imune a tais conflitos. Pensando nisso, listamos alguns efeitos diretos que podem refletir na vida de PCDs:

• Dificuldade na desocupação em ambientes fechados;
• Agravamento em sua saúde mental e física;
• Perda de infraestrutura de acessibilidade;
• Suspensão de tratamentos e terapias;
• Vulnerabilidade;
• Ausência de recursos de mobilidade.

Além de todos esses efeitos, é importante ressaltar sobre os campos de refugiados, que se tornam mais restritivos. Fatores como xenofobia também deve ser levado em consideração.  

Um olhar humanitário voltado às pessoas com deficiência em um conflito ou uma guerra é necessário, garantindo rotas de fuga, acessibilidade, recursos de mobilidade, sinais de alerta inclusivos, atendimento médico. É preciso proteger e cuidar quando diz respeito às leis e convenções internacionais de direitos humanos, para que todos possam ter as mesmas chances de liberdade e de uma vida digna.