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04/10/2022

A telemedicina em tempos de pandemia

 

Postagem do dia 13 de maio de 2020, no antigo Blog Vollenz

 

A discussão sobre realizar consultas on-line já estava sendo feita pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), mas, com as medidas de isolamento social para quem pode ficar em casa, o debate sobre a medicina mediada pela tecnologia ficou mais urgente.


Segundo especialistas, a prática não substitui uma consulta médica presencial, mas ela é importante principalmente por permitir que o médico consiga fazer uma triagem e recomendar se vale a pena ir a um hospital. Isso vai ajudar a desafogar emergências, que devem ficar sobrecarregadas com o aumento de casos da Covid-19.


O QUE É E O QUE PODE?

A Lei 13.989, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, estabelece o uso da telemedicina por médicos e instituições de saúde durante a pandemia do coronavírus e tem caráter emergencial, não sendo ampliada para o período pós-pandemia.

Segundo o texto, a telemedicina deve ser compreendida como "o exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção da saúde, onde o médico deve informar o paciente sobre todas as limitações do uso da telemedicina, já que não é possível a realização de exame físico durante a consulta. A emissão de receita médica eletrônica está vetada.


COMO SERÁ DEPOIS?

Segundo outro veto do presidente, após o fim da pandemia, o CFM não será o órgão responsável por regulamentar a prática. Ela precisará ser aprovada por lei no Congresso e no Senado.


PRESENÇA

Profissionais fazem questão de destacar: a telemedicina é um complemento ao atendimento em saúde e não substitui o contato presencial, fundamental para diagnosticar doenças.


LIMITES

Praticamente qualquer especialidade médica pode usar a telemedicina em sua atuação, sobretudo para triagem, orientação e análise de sintomas, mas  sua atuação é limitada, já que exames clínicos e cirurgias não são possíveis.


SEGURANÇA DE DADOS

Segundo especialistas, os atendimentos médicos devem ser feitos em plataformas que protejam a privacidade e os dados do paciente. Segundo advogados especializados, o ideal é que o paciente use uma plataforma desenvolvida especialmente para isso (algumas instituições de saúde já dispõem do recurso) que consiga detectar vulnerabilidades e que realize backups periódicos e controles de acesso.


IMPORTÂNCIA NA PANDEMIA

A telemedicina é assunto discutido há bastante tempo, segundo o CFM, mas ganhou especial importância durante a pandemia, já que a principal medida na crise é o isolamento social, para quem pode ficar em casa. Com a consulta a distância, o paciente pode ser orientado pelo médico sem se expor nas ruas e hospitais.


AJUDA A ALIVIAR

Outro benefício da telemedicina é fazer a triagem de pacientes, evitando a superlotação de emergências e hospitais. Durante a pandemia, a prática é fundamenta para evitar a exposição ao vírus e o colapso no sistema de saúde. Mas, mesmo após a Covid-19, evitar a ida ao hospital, fazendo a triagem com o médico, pode contribuir para não superlotar emergências


CUSTOS

As consultas por telemedicina podem ser mais baratas, já que os gastos com conexão e acesso à tecnologia são menores do que os de um consultório físico.


PLANOS DE SAÚDE

Muita gente já usava aplicativos de mensagens para tirar dúvidas com seu médico. Mas a telemedicina vai além: nela, são realizadas consultas médicas de fato e, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de saúde devem cobrir o valor da consulta.


VIABILIDADE

O acesso a boa conexão e a ferramentas tecnológicas pode ser barreira para pessoas de renda mais baixa. Segundo especialistas, formas de melhorar a acessibilidade e incluir a telemedicina no Sistema Único de Saúde (SUS) precisam ser regulamentadas após a pandemia.

 

 

Fonte: https://oglobo.globo.com